Continuando a falar sobre os fatores que influenciam na taxa metabólica basal, vimos que temos como interferir em algumas coisas, como a hidratação, a alimentação e o peso, e outros fatores não conseguimos modificar, como a genética e a idade. Já falei sobre a hidratação; vamos falar sobre outros fatores que temos como usar a nosso favor.
Com relação ao peso, quanto maior for o peso, maior será a taxa metabólica basal, porque o corpo precisará de mais calorias para manter-se em funcionamento, mas isso não é sempre uma coisa boa, a não ser que esse peso maior seja à custa de massa livre de gordura.
A alimentação equilibrada contribui de forma decisiva para um metabolismo ativo, sendo que alguns alimentos proporcionam uma aceleração desse metabolismo, como alguns peixes, chá verde, café, gengibre, feijão e pimenta, por exemplo. As proteínas são nutrientes que requerem um gasto energético superior para sua digestão e absorção em relação aos carboidratos, contribuindo para o aumento do metabolismo, mas é importante definir de forma ponderada a proporção de cada macronutriente (carboidratos, gorduras e proteínas) e sua contribuição para o valor energético total.
Um fator de desaceleração do metabolismo é a restrição alimentar por períodos de tempo prolongados. Ao privar o organismo seguindo dietas restritivas por tempos maiores, ocorre uma adaptação no sentido de reduzir o metabolismo para que o organismo queime menos energia e armezene massa gorda. Em outras palavras, nosso corpo se torna mais “econômico”, gastando menos energia e armazenando o máximo possível, prevendo carências futuras. Além de armazenar mais gordura, o corpo sofre perda de massa muscular nessa privação prolongada, e é essa a base do efeito iô-iô, e o motivo de serem ineficientes essas dietas.
Na nossa próxima conversa, vamos falar sobre a prática de exercícios físicos e sua inflência no metabolismo basal, na perda e manutenção do peso.